A vida tem muitas fases e formas, e algumas das fases são chamadas de “morte”. Embora tudo experimente uma mudança de forma e atividade nada realmente morre, e assim a alma, o nosso eu real, não perece quando o corpo se dissolve, ou seja, ela é imortal. A alma não tem a forma do ser humano, mas é algo de uma ordem de ser muito mais elevada; é um ser que transcende as limitações da vida física e nesse sentido, o que sobrevive após a morte do corpo físico não é a nossa idividualidade, mas sim o nosso ser essencial. O cérebro é apenas uma porta de entrada para a própria consciência, cujo fluxo ele molda e regula, criando assim a mente individual e após a morte física e o fim de toda atividade cerebral, o fluxo individual de consciência perecerá, mas não a própria consciência superindividual. O corpo é uma ideia concreta que existe no tempo e no espaço, com o propósito de fornecer um veículo através do qual a vida possa se expressar. O universo físico é uma manifestação da consciência em forma e assim, a mente é responsável pela forma e pelo propósito que toda matéria assume. A consciência é um sistema informacional do corpo humano e assim como a informação pode ser separada da matéria, a consciência, como uma entidade de informação coerentemente conservada, também pode ser separada do corpo. O cérebro, como um produto da consciência, é uma espécie de “receptor de rádio” que permite ao universo se conscientizar através dos seus muitos terminais sensíveis e quando o corpo morre, a informacao quântica não é destruída, mas pode vazar ou dissipar-se para o universo como um todo. As mentes individuais mantêm algum tipo de relação com uma mente universal e em última análise, existe somente uma única mente. Isso significa que nós somos imortais porque fazemos parte de uma mente maior e assim como uma gota de chuva não é destruída quando cai em um lago, mas simplesmente se torna parte dele, a mente individual sobrevive fundindo-se com uma mente universal.
Leitura:
-Elmer Gates. Immortality from new standpoints. -Yogi Ramachakara (1909). The life beyond death. -Ernest Holmes (1926). The science of mind.
-Amit Goswami (1995). The Self-Aware Universe: How Consciousness Creates the Material World.
-Dewey B. Larson (1995). Beyond space and time. Reciprocal system of theory.
-Ervin Lászlo (2009). The Akashic Experience: Science and the Cosmic Memory Field.
-Penrose, R. & Hameroff, S. (2011). Consciousness in the Universe: Neuroscience, Quantum Space-Time Geometry and Orch OR Theory. Journal of Cosmology, 2011, 14.
-Gaiseanu, F. (2018). Near-death experiences and immortality from the perspective of an informational modeling of consciouness.
-Gäb, S. (2023). Non-personal immortality. Religious Studies, 1-14.
PODER DO EU SUPERIOR ® 