Na tradição ocidental, encontramos ideias sobre um „campo da consciência“, uma mente universal que está ao nosso redor como um campo magnético, um campo que é impossível delinear, mas que no entanto, ajuda tanto a guiar o nosso comportamento quanto a determinar o próximo movimento da nossa atenção.
Na filosofia indiana, encontramos o termo Akasha que significa „éter“, o primeiro e mais fundamental dos cinco elementos subjacentes a todas as coisas e que se torna todas as coisas. O conceito antigo do Akasha está presente nas ciências modernas de hoje, conhecido como o vácuo quântico. Este vácuo seria um plenário cósmico ativo e fisicamente real, transmitindo não apenas a luz, a gravitação e a energia em suas várias formas, mas também informações. Essa „informação“ poderia ser uma forma de mente universal, uma consciência coletiva, e o vácuo quântico seria o mecanismo de informação holográfica que registra a experiência histórica da matéria, mas também os nossos potenciais de transcendência no futuro. Todos os indivíduos teriam acesso a essa mente já que o observador e o observado seriam encontrados dentro da mesma dinâmica de interação própria de um campo unificado; e esse seria portanto tanto um campo de subjetividade quanto de objetividade.
Assim, a consciência poderia ser um fenômeno de campo que tece toda a vida em um único tecido e os campos seriam regiões de influência não materiais que servem como um meio para „ação à distância“. O que conhecemos como „realidade“ é criada pelo pensamento e pela consciência em todos os níveis da vida universal, desde a fonte até a consciência coletiva dos seres criados. A forma e a substância são compostas de partículas que assumem padrões específicos e são o resultado de concentrações de energia que emergem e desaparecem de volta ao campo quântico eletromagnético; um nó de energia que é uma espécie de defeito no continuum do campo quântico que é percebido por uma mente consciente.
Leitura:
-Joseph Murphy (1988). The Cosmic Power Within You. Prentice Hall Press.
-Elgin, D. (1997). Collective Consciousness and cultural healing. Fetzer Institute.
-Rupert Sheldrake (2009). Morphic resonace: the nature of formative causation. Park Street Press; 4th Edition, Revised and Expanded Edition of A New Science of Life edition.
-Joseph, R. (2015). Quantum Physics of God: How Consciousness Became the Universe and Created Itself. Cosmology.
-Nader, T. (2015). Consciousness is all there is: A mathematical approach with applications.
-Joe Dispenza (2018). Quebrando o hábito de ser você mesmo: Como desconstruir a sua mente e criar uma nova. Citadel Editora; Edição: 1.
-Meijer, D. K. F. (2018). Universal Consciousness: Collective Evidence on the Basis of Current Physics and Philosophy of Mind.
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