O universo que parece ser concreto e físico pode ser um universo fractal-holográfico com auto-similaridade em todas as escalas, ou seja, uma hierarquia fractal infinita que tem universos dentro de universos sem fim.
Um objeto é fractal quando a estrutura das suas partes constituintes refletem a estrutura do todo e em diversas escalas. Outra propriedade dos objetos fractais é o aninhamento, ou seja, os constituintes menores que constituem o objeto inteiro estão contidos nele e essas cópias menores do todo contêm cópias ainda menores refletindo a si mesmas e ao todo, assim por diante e potencialmente até o infinito. Isso significa que tudo no universo é parte de um continuum, uma extensão perfeita de tudo o mais, até mesmo as ordens implícitas e explicadas se misturam.
O universo está organizado como um todo, constituído por partes, através da unidade da melhor simetria possível, da melhor harmonia possível e da melhor proporção possível. Assim, vendo o universo como uma totalidade fractal, o corpo humano aparece como um microcosmo, um pequeno campo de espaço-tempo dentro de um campo maior. Nós somos estruturas de consciência recursivas e auto-semelhantes em escalas arbitrariamente pequenas que representam o universo como um todo; como uma onda representa o oceano, ou uma gota de água representa a onda.
Leitura:
-Oldershaw, R. L. (2010). An Infinite Fractal Cosmos. Journal of Cosmology, vol 4: 647-677.
-Daniel Winter (2011). Implosion: Secret Science of Ecstasy and Immortality.
-Penrose, R. & Hameroff, S. (2011). Consciousness in the Universe: Neuroscience, Quantum Space-Time Geometry and Orch OR Theory. Journal of Cosmology, 2011, 14.
-Meijer, D. K. F., & Geesink, H. J. H. (2017). Consciousness in the Universe is Scale Invariant and Implies an Event Horizon of the Human Brain. Neuroquantology, 15(3), 41-79.
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