O controle mental é um processo de influência indevida que utiliza métodos sistemáticos para minar o pensamento independente de uma pessoa ou grupo, visando criar dependência e obediência. Embora algumas das mesmas técnicas, como a hipnose, possam ser usadas para o empoderamento pessoal, o controle mental destrutivo é frequentemente associado a programas secretos e a esforços de manipulação em grande escala. Durante a Guerra Fria, agências de inteligência, como a CIA com o programa MKUltra, realizaram experimentos para manipular o comportamento humano. O subprojeto “condução psíquica” de Donald Ewen Cameron, por exemplo, envolvia a reprodução repetida de mensagens gravadas por horas, visando a reprogramação da personalidade.
Outras tecnologias de influência incluem a psicocorreção acústica russa, que transmite mensagens subliminares através de ruído branco ou música, usando ondas infrassônicas de baixíssima frequência para impactar o subconsciente. O termo “ruído de informação” é usado para descrever qualquer forma de sinal, mensagem ou imagem que cria uma barreira entre a pessoa e a realidade, com o objetivo de perturbar a capacidade mental e modificar o comportamento.

Tecnologia e Acesso ao Cérebro
A tecnologia moderna apresenta novas e complexas formas de controle mental. Nick Begich sugere que o sistema HAARP pode empregar sinais de frequência extremamente baixa para afetar o cérebro humano, criando estresse e confusão. Essa ideia se baseia nas descobertas de Nikola Tesla, que observou que ondas de frequência extremamente baixa (ELF) podem entrar em ressonância com a cavidade terrestre, que espelha os ritmos do cérebro humano. Ao aquecer a ionosfera, seria possível afetar toda a superfície da Terra e transportar palavras e imagens diretamente para o subconsciente.

As interfaces cérebro-computador (ICCs) são a próxima fronteira. Esses dispositivos, que leem e interpretam a atividade cerebral, podem decodificar não apenas a intenção motora, mas também estados emocionais, percepções sensoriais e, em breve, imagens mentais. Mais alarmante, as ICCs podem estimular o cérebro para modificar propriedades psicológicas, como evidenciado pela estimulação cerebral profunda, que pode induzir mudanças comportamentais drásticas. O Departamento de Defesa dos EUA já explorou o uso da Estimulação Magnética Transcraniana para “alterar seletivamente aspectos da estrutura narrativa e do funcionamento do cérebro” a fim de convencer populações das “boas intenções” do governo.
A Propaganda e a Luta Pela Autenticidade
A propaganda, termo que remonta ao século XVII e que hoje se refere à disseminação intencional de informações tendenciosas, é uma forma direta de controle mental. Enraizada em conceitos de percepção e imaginação, a propaganda utiliza narrativas para criar “filtros cognitivos” e moldar mentalidades emocionais, tornando o público mais receptivo. A chegada da mídia de massa, como a TV, o rádio e, mais recentemente, as redes sociais, ampliou enormemente o alcance dessas operações psicológicas.
As armas psicotrônicas incluem um gerador psicotrônico, que produz uma poderosa emanação eletromagnética capaz de ser enviada por linhas telefônicas, TV, celulares, redes de rádio, tubulações de abastecimento e lâmpadas incandescentes; a música, já que padrões de voz em frequências infrabaixas sobre a música podem ser sobrepostas, padrões que são detectados pelo subconsciente; psicotrópicos, definidos como preparações médicas usadas para induzir transe, euforia ou depressão e chamados de “minas de ação lenta”, já que eles podem ser introduzidos na comida ou no abastecimento de água de uma cidade inteira e os sintomas incluem dores de cabeça, ruídos, vozes ou comandos no cérebro, tontura ou arritmia cardíaca; o efeito do 25 quadro, é uma técnica em que cada 25 quadro de um rolo de filme ou de uma sequência de filme contém uma mensagem que é captada pelo subconsciente.

Superar o controle mental exige um retorno à identidade autêntica. Isso significa aprender a pensar de forma crítica e independente, usando fontes confiáveis para formar as próprias opiniões. A diferença entre uma influência saudável e uma prejudicial reside no seu objetivo: influências construtivas promovem o livre-arbítrio, o pensamento crítico e a conexão com o eu autêntico. Para recuperar o controle sobre a própria mente, é preciso ativar o poder psicotrônico da própria consciência, fortalecendo a capacidade de discernir e de se libertar das tentativas de manipulação.
Leitura:
-Steven Hassan (1988). Combating cult mind control.
-Timothy L. Thomas (1998). The mind has no firewall.
-Kenneth Boyte (2021). The narratives of neuroscience in fiction as propaganda warfare.
-Lukas J. Meier (2025). Mind control: past and future.