O espírito é visto muitas vezes como um campo inseparável e indivisível, uma energia cósmica primordial, uma inteligência infinita que preenche todo o universo, o princípio criativo que é a base de toda a realidade. Toda a criação começa com o movimento primário do espírito e este movimento avança continuamente para encontrar as afinidades mais adequadas com as quais o espírito possa se fundir em auto-expressão.
Como toda a vida está em movimento para uma maior totalidade, o próximo passo adiante é o despertar da sua correspondência para o reconhecimento da sua própria liberdade absoluta de ação e poder criativo, um estágio em que uma pessoa reconhece a si mesma como a fonte de todas as coisas. No planeta terra, esse ideal divino é representado por Jesus Cristo.
Cristo não é um nome, mas uma descrição, “o ungido” e como cada nome é o complemento próprio do outro, juntos eles indicam a verdade sublime de que a unção do espírito divino é o direito inato de todo ser humano, esperando apenas o nosso reconhecimento. Jesus Cristo é, portanto, a proclamação da natureza divina inerente ao homem, com todas as suas possibilidades ilimitadas, o modelo de consciência para a união com Deus.
Leitura:
-Agustín Udías. Teilhard de Chardin’s planetary vision of humanity: The Noosphere.
-Thomas Troward (1913). Bible Mystery and bible meaning.
-Del Rossi, A. (2021). Teilhard’s catholicity: an evolution of consciousness. Religions 12:728.
-Thomas Troward (2022). O processo criativo no individuo. Poder do Eu Superior.