A inteligência artificial e o futuro cibernético da humanidade

Os sistemas digitais vêm ganhando espaço no nosso dia a dia e recentemente, uma das tendências tecnológicas mais controversas tem sido o surgimento da inteligência artificial. A inteligência artificial hoje é conhecida como IA estreita ou fraca, na medida em que ela é projetada para executar uma tarefa restrita, por exemplo, apenas o reconhecimento facial, pesquisas na internet ou dirigir um carro e assim, ela não pode exibir criatividade, desreprogramação, emoções ou livre arbítrio.

No entanto, o objetivo de longo prazo de muitos pesquisadores é criar IA geral ou forte que superaria os humanos em quase todas as tarefas cognitivas. Há uma conexão crescente entre a psique, o comportamento humano e a eletrônica, já que ela nos tornou tão dependentes hoje que não podemos mais existir sem ela. Se essa tedência for mantida, a humanidade se identificará com o eletromagnético e no final surgirão seres que não têm muito em comum conosco, mas representam um novo passo de desenvolvimento como robôs ou cyborgs, organismos cibernéticos que são estruturados eletronicamente.

Os ciborgues humanos de IA apareceriam a princípio como super-heróis, já que muitos teríam cérebros de computação quântica, a capacidade de se comunicar telepaticamente e força sobre-humana. No entanto, tudo isso seria uma armadilha para manter os humanos trancados em um mundo simulado, sob o controle da IA, sem espaço para o crescimento espiritual.

Leitura:

-Machado, A. et al. The emergence of artificial consciousness and its importance to reach the technological singularity.

-Matzner, T. The human is dead. Long live the algorithm.

– Goutan, P. (2014). Artificial Intelligence and consciousness.

-Hildt, E. (2019). Artificial Intelligence: Does consciousness matter?