O holograma quântico e a criação da realidade

Pesquisas sugerem que a consciência não é o resultado da atividade cerebral, mas que o cérebro age como uma grande antena ou receptor de uma consciência universal que está em todo o universo. Essa mente universal é definida como o holograma quântico, um campo onipresente e não local, que não pode ser atenuado, dura indefinidamente (por exemplo, nunca perde coerência), pode armazenar quantidades ilimitadas de informações e qualquer parte dele codifica o todo, assim como um holograma.

Esse campo representa a ordem oculta da realidade que se desdobra a cada momento para produzir o mundo físico que todos nós observamos. O cérebro armazena e gerencia informações não como uma máquina digital clássica, mas constrói matematicamente a realidade objetiva, interpretando as frequências originadas desse campo de informação fundamental além do espaço e do tempo.

Cada objeto físico animado e inanimado tem a sua própria memória holográfica que é armazenada neste campo e assim, nós somos todos sistemas harmônicos holográficos semelhantes a fractais, interagindo continuamente com essa totalidade indivisiva. Nós somos esse campo da consciência, e não observadores externos a ele.

Leitura:

-Mitchell, E. & Staretz, R. (2011). The Quantum Hologram And the Nature of Consciousness. Journal of Cosmology, 14.

-Mitra, A. N. & Mitra-Delmotte, G. (2011). Consciousness: A Direct Link to Life’s Origins? Journal of cosmology, 14.

-Di Biase, F. (2013). Quantum information self-organization and consciousness a holoinformational model of consciousness. Journal of nonlocality, 2(2).

-Germine, M. (2015). The Holographic Principle Theory of Mind. Dynamical Psychology.

-Meijer, D. K. F. & Geesink, H. J. H. (2017). Consciousness in the Universe is Scale Invariant and Implies an Event Horizon of the Human Brain. NeuoQuantology, 15(3).