A relação entre os números, a santíssima trindade e a manifestação da realidade

Na antiguidade os números eram vistos como a base de todas as coisas, não algo a ser usado, mas algo cuja natureza deveria ser descoberta. Os números são os objetos matemáticos mais simples e se combinam para formar figuras geométricas, como triângulos, quadrados, hexágonos e formas cúbicas, que podem ser encontradas na natureza, embora algumas sejam muito mais comuns ou mais evidentes que outras.

O número foi considerado uma parte essencial da Mônada, e a Mônada foi considerada idêntica a um ponto geométrico. Dessa forma, como o mundo inteiro é composto de números, segue-se que a verdadeira natureza do mundo é uma espécie de geometria em números. A partir do „ponto“, uma radiação igual em todas as direções é iniciada, estabelecendo uma circunferência ou esfera, dentro da qual todas as atividades do „ponto“ são confinadas.

O ponto, estendendo-se horizontalmente, torna-se um diâmetro que divide a esfera em hemisférios positivos e negativos, a base da ação e reação. O Um, o número original, está em tudo, e tudo está combinado no Um, que segue a lei do triângulo. Um triângulo tem três ângulos e é o mais profundo de todos os símbolos geométricos. O número três representa a santíssima trindade, a noção de três pessoas divinas em um Deus, os três estados da consciência.

Leitura:

-Jan Stewart. (1995). Nature’s Numbers. The unreal reality of mathematics. Basic Books.

-Tegmark, M. (2007). The mathematical universe. Found. Phys.

-Leonessi, S. (2009). The pythagorean philosophy of numbers. Rosa+Croce, 30: 30-33.

-Neville Goddard (2018). O despertar da consciência. Universo Livros; Edição: 1ª.

– McKenzie, A. (2019). Levels of reality: emergent properties of a mathematical multiverse. Alumnus of the University of St Andrews, Scotland.