Desejo | A força motriz da criação

Certas escolas orientais de pensamento afirmam que a aniquilação de todo desejo, tanto pelo bem tanto quanto pelo mal é a verdadeira liberdade. Porém, o fato de existir a criação prova que o verdadeiro ideal é o exercício do poder criativo. O desejo de criar e de se expressar está por trás de toda manifestação. Toda forma de expressão implica a seleção de tudo o que vai compor essa forma em preferência ao que é deixado de lado e esse desejo seletivo nada mais é do que a lei da atração universal.

Na mente consciente, essa atração atua como uma afinidade seletiva que torna-se o desejo de criar alguma condição de coisas melhores do que as que existem agora. Isso significa que o desejo é o princípio da criação, seja a coisa criada um mundo ou um homem, pois ambos têm a sua origem no desejo de trazer à existência algo que ainda não existe. O desejo é a força por trás de todas as coisas; é o princípio motor do universo e o centro mais íntimo de toda a vida.

O desejo e a sua realização estão unidos como causa e efeito e onde quer que encontremos o poder criativo em ação, estamos na presença da mente subjetiva, que é o espírito inteligente que permeia todo o espaço e toda a matéria, seja trabalhando na grande escala do cosmos, ou na escala em miniatura do indivíduo.

Leitura:

-Thomas Troward (1909). The Edinburgh lectures on mental science.

-Thomas Troward (1921). The hidden power.

-Ernest Holmes (1926). The science of mind.

-Neville Goddard (1945). A oração, a arte de acreditar.

-Joseph Murphy (1967). The miracle of mind dynamics.

-Joe Dispenza (2018). Becoming supernatural.